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  • Foto do escritorLeandro Carvalho

O Rio de Janeiro continua lindo! Tudo sobre a Maratona da cidade maravilhosa.


O final de semana começou ensolarado e quente no Rio. Nem parecia que outono tinha chegado. Mas, para o alivio dos maratonistas, na madrugada as temperaturas baixaram e o dia amanheceu ideal. Na elite, a nacionalidade dos vencedores não surpreende: Etiópia. Mas com a mão de um brasileiro, responsável por treinar a equipe Nova Flor, à qual pertencem os dois vencedores. Além disso, o pódio também foi composto por brasileiros; a pernambucana Mirela Saturnino ficou em segundo na feminina e, entre os homens, Gilmar Silvestre Lopes ficou com o bronze.


Na elite masculina, o vencedor da 16ª edição da Maratona do Rio de Janeiro foi o etíope Mersimoy Niguse, estreante na prova. Ele completou o percurso em 2h18m41s. O queniano Nicolas Kipkorir Chelimo chegou em segundo, ao fazer a prova em 2h18m59s. Já o brasileiro Gilmar Lopes completou os 42km em 2h21m01s. Os outros dois colocados entre os cinco melhores também foram brasileiros: Gilberto Silvestre Lopes e Valdir Sergio de Oliveira.

— Fiquei muito honrado de competir aqui. Nunca tinha saído do meu país. Gostei muito da cultura do Rio e do clima. A paisagem é muito bonita. Só não esperava as duas subidas do percurso — contou Niguse.

‘Estava ótima até o quilômetro 30’

A prova da elite feminina teve um sabor brasileiro. A etíope Zinash Estifo Banetirga completou o percurso em 2h41m40s; com 2h42m06s, a pernambucana Mirela Saturnino cruzou a linha de chegada no Aterro do Flamengo; com 2h44m02s chegou a queniana Priscilla Lorchima.

— A natureza, o ar, as pessoas gritando e vibrando, isso faz toda diferença. Você se sente lá no alto. Estava me sentindo ótima até o quilômetro 30. Quando chega ali, fica mais difícil. Vem dor no pé, na patela, e a gente tem que lutar contra as feridas. Consegui manter o ritmo — disse Mirela.

A influência brasileira foi muito maior do que a presença nos dois pódios, devido às vitórias da equipe Nova Flor. O projeto foi idealizado pelo técnico mineiro Paulo dos Santos Rodrigues. Ao saber da realidade do Quênia, ele resolveu criar uma equipe de atletismo.

— Uma vitória numa prova desse nível muda a vida de um fundista. Trabalhar com atletas como esses é muito gratificante — resumiu ele.


Na meia-maratona, Etiópia e Quênia

Além do percurso de 42km, profissional e amador, a cidade recebeu a meia maratona (21km) e as provas “para a família”, de 10k e 6km.

Na elite da meia maratona feminina, a vencedora foi a também etíope Meseret Merine, com 1h15m2s. Em segundo e terceiro lugar ficaram as brasileiras Gessica Ladeira (1h19m17s) e Rejane Ester Bispo da Silva (1h20m02s). Na elite masculina, o vencedor foi queniano Paul Kipkemoi Kipkorir, que completou o percurso em 1h04m05s. O segundo lugar ficou com o brasileiro Giovane dos Santos (1h06m13s), e o pódio ficou completo com o também queniano Jacob Kemboi Kiprotich (1h07m17s).

Ao todo, cerca de 38 mil pessoas acordaram cedo na manhã chuvosa e fria (para os padrões cariocas) para participar da corrida. Isso sem contar os corredores de apoio, que correm sem número ou entram nos minutos finais para apoiarem amigos, maridos, mulheres, filhos e os ajudarem a completar os desafio de correr todos esse quilômetros sem serem atletas. Os cartazes de apoio são vistos durante os 42km das prova principal e de todas as outras.


Fonte: globo.com

Foto: http://www.brasil.gov.br/editoria/esporte


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